terça-feira, 13 de julho de 2010

Rock'n Roll

“O verdadeiro rock se faz com uma guitarra destorcida e uma mente criativa. Não precisa saber tocar bem, por que com três acordes Ramones fazia um som legal. E também nem precisa ter o que dizer, por que as letras de Nirvana eram nojentas. E as duas bandas eram fodas! É só fugir a mesmice que se consegue algo interessante.” (André Farias)

“Não, o rock não morreu. Não vai morrer. Nem o rock errou (como alfinetou o Lobão – outro cara cujo som curto muito). O rock se reinventa, se mistura, se sublima e continua – o novo e o velho – se encontrando no final. All we need is Love!” (Matheus Prazin)


“Continuem amando o Rock’n roll, que as pessoas possam estar divulgando o rock pernambucano, eu creio que todos os estilos de musica foram criados por Deus, para a sua adoração e as más intensões preconceituosas que distorceram a imagem do rock ligando a drogas e sexo apenas, mas o rock é muito maior que isso.” (Bruno Brown)


A Equipe OutsidePE tem o prazer de iniciar comemorando: o dia mundial do Rock’n roll, trazendo três entrevistas com músicos pernambucanos e amantes deste estilo musical que é o Rock. E finalizando com a palavra da banda pernambucana Rei Joe.



André Farias- Baixista da Banda Rhesus

-Qual/quais artistas de rock de Pernambuco você curte mais?

R.:Fiddy

-O que você tem ouvido atualmente?


R.:Sonata Àrtica, Dagão Force, Dark Princess.

-Qual o estilo de rock que você curte hoje? Sempre curtiu?

R.:Do hard core, Power metal, Heavy Metal, Rock misturado com sons regionais.

-Desde quando o rock passou a fazer parte da sua vida? E como foi o seu primeiro contato com o estilo musical?

R.:Aos 12 anos. Ouviu um CD de Pear Jam de um colega.

-Como você descreveria o momento do rock em Pernambuco hoje?

R.:Pela diversidade cultural que existe em PE e principalmente em Recife as bandas têm seu espaço.


-Onde/como você pretende comemorar o dia mundial do rock?

R.:Em casa ouvindo muito rock!



Matheus Prazin Pai-coruja de um mini-roqueiro

-Sabemos que você é um amante de música e conhecedor de muitos artistas pernambucanos, dentre eles qual/is você curte mais?


R.: Meu contato com o rock pernambucano vem de um bom tempo, desde a época em que emprestávamos o set de pratos de bateria pra Tony ensaiar com a sua banda (que já tinha uns 10 anos de estrada), Mundo Livre S/A e que, por conta dessa amizade comecei a freqüentar os shows deles no antigo e saudoso Circo Maluco Beleza. Um som diferente e que me prendeu atenção assim que comecei a curtir o som dos caras. Outra banda de Candeias (bairro onde nasci e cresci) era a EletroSoul (com Sissí na bateria e Vlad, o Louco nos vocais) nessa época o negócio era rock´n roll e cerveja lá na Soparia, no Pina. Tempos depois, na época da faculdade, tive contato com outro som pernambucano maravilhoso, algo mais cru, muito mais poético e um tanto desconhecido do público jovem da época, a banda era Ave Sangria, lendário conjunto de rock dos anos 70 (os Mutantes de Recife, como costumávamos chamar lá na UFPE, local onde entrei em contato com vários ícones do rock mundial como Led Zeppelin e do rock nacional como Raul Seixas).


Alguns anos depois, por voltar de 2003, conheci uma das melhores bandas de rock que eu conheci, Parafusa. Com um som indie, de ótima qualidade e belas letras a turma se destacava na cena recifense até que, por motivos não muito bem esclarecidos, acabou em 2006/2007.


-Qual o estilo de rock que você curte hoje? Sempre curtiu?


R.: Meu estilo de rock é bastante variado. Curto muito meus discos dos Stones como também mudo o estilo e escuto um pouco de U2 pra não perder o costume. De repente escuto um pouco de Lynryd Skynyrd e, em sequência, Aretha Franklin. O que não me impede de depois sacar um Supergrass ou Moveis Coloniais de Acaju e curtir com o volume máximo e finalizar com Stone Temple Pilots ou Fito Paez. Ou seja, rock é rock. Curto vários estilos contanto que dê pra escutar a letra.


-Como você descreveria o momento do rock em Pernambuco hoje?


R.: Admito que estou um pouco afastado do que rola com o rock pernambucano ultimamente. Li dia desses que o Mombojó lançou um novo disco e que, como tudo que eles fazem, deve ter a mesma boa qualidade de sempre, ainda não ouvi. O River Raid continua fazendo sucesso, ainda que seja mais fora do país. Karina Buhr, que não é rock, mas também é uma contemporânea da época da faculdade também merece destaque sempre. Recife precisa apenas parar de ter tantas bandas cover e passar a mostrar mais o potencial que surgiu forte no inicio dos anos 90 e depois foi arrefecendo. Houve um momento febril de cover em vários pontos da cidade e torço pra que a rapaziada passe a fazer trabalho autoral de qualidade para que Recife não veja o bonde passar. Não podemos esquecer que hoje em dia com as facilidades de produção e distribuição musical pela internet não há mais desculpa para não se produzir e deixar renascer essa pegada de rock raiz que temos por aqui.


-Onde/como você pretende comemorar o dia mundial do rock?


R.: Essa é boa, passei o dia ouvindo Caetano Veloso (discos dos anos 70/80) e depois um pouco de Beatles.






Bruno Brown - Vocalista da banda de rock gospel CTL


-Além da Banda CTL, participou de outras bandas de rock em Pernambuco?


R.:A Banda CTL foi a minha primeira, fazem 5 anos e continuo nela até hoje.

-Você é vocalista de uma banda de Rock Gospel, a respeito do preconceito em Pernambuco ou no Brasil em geral, como você encara isto?


R.:Hoje em dia o preconceito deu uma caída, antigamente era


mais intenso nos anos 80 e 90. Alguns cantores tem quebrado esse paradigma que já existe com a musica gospel em si, e além de gospel ainda Rock! Mas graças a Deus a mensagem dEle vem sido pregada.


-Além de cantor você também é compositor? Inspiração?


R.:É sou. Minha inspiração maior é Jesus, é Ele que coloca as letras na minha mente pra tocar as pessoas por aí de acordo com o cotidiano e Sua palavra. Mas em relação à música eu antes de ser evangélico eu escutava muito Nirvana e outras bandas desse ramo, e atualmente eu tenho curtido muito P.O.D., é uma banda americana e eu tenho sacado bastante as letras deles, e Deus tem falado muito ao meu coração através.

- Desde quando o rock passou a fazer parte da sua playlist?


R.:Desde pequeno. Quando meu pai ouvia Nirvana e até RPM que é um rock meio pop.

- Você como artista pernambucano e amante do rock’n roll, como descreveria o momento do rock em Pernambuco hoje? E o rock gospel?


R.:Tem crescido muito, apesar de aqui o auge ser outros estilos, mas o rock tem tido uma chance maior. Com a diminuição do preconceito, até o rock gospel também tem crescido e tido seu espaço.


-Onde/como você pretende comemorar o dia mundial do rock?


R-To curtindo como eu curto todos os dias, escutando as músicas no pé do ouvido.

E para finalizar, o recado da banda Rei Joe:


"A Rei Joe tem o prazer de participar deste dia especial que é o dia Mundial do Rock através de seu som. Acreditando em um trabalho inovador a Rei Joe têm levado seu som as mais diferentes platéias. Distribuindo muito Rock e energia por onde passa.
Queria também agradecer a Equipe OutsidePE pela iniciativa e convite de participar deste espaço.


Curtam esse dia maravilhoso com muito som e inovação, pois é disto que vive o Rock. "

Equipe OutsidePE

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